Durante a última sessão ordinária na Câmara de Peixoto de Azevedo, a 691 quilômetros de Cuiabá, um acalorado debate entre vereadores culminou em ofensas pessoais e na interrupção precoce dos trabalhos. O incidente envolveu os vereadores Francisco Pereira Mendes do partido União, Gleison Noleto Lopes do PSC, e Eliege Krul, também do União.
Os ânimos se inflamaram quando o vereador Francisco Pereira Mendes dirigiu palavras ofensivas aos seus colegas, chamando Gleison Noleto de “projeto de bandido” e referindo-se a Eliege Krul como o “Gusttavo Lima da Shopee”. As expressões pejorativas rapidamente elevaram o nível de tensão na sessão, que teve de ser encerrada para evitar maiores conflitos.
A Câmara de Peixoto de Azevedo tem enfrentado desafios na manutenção da ordem durante as sessões. Refletindo a crescente polarização observada em diversos níveis do poder legislativo brasileiro. Incidentes como esse destacam a necessidade de uma discussão mais aprofundada sobre o decoro parlamentar. O impacto dessas atitudes são terríveis para a imagem das instituições políticas perante a sociedade.
Especialistas apontam que a falta de decoro pode deteriorar não apenas a imagem dos envolvidos, mas também a confiança pública nas instituições democráticas. A comunidade de Peixoto de Azevedo, assim como observadores externos, questionam como tais comportamentos influenciam a eficácia legislativa e a representatividade política.
O episódio reacende o debate sobre a importância do respeito mútuo e da civilidade no âmbito político. Atitudes essenciais para a construção de um ambiente de debate saudável e produtivo. As lideranças partidárias e a própria comunidade têm papel crucial em exigir e promover um padrão de conduta que esteja à altura das responsabilidades dos cargos eletivos.
