O Ministério Público Estadual (MPE) solicitou à Corregedoria da Polícia Civil a abertura de um inquérito para investigar possíveis abusos de policiais civis. Consequentemente, esses abusos ocorreram durante a prisão de Lucas Ferreira da Silva, de 20 anos, acusado de assassinar três motoristas de aplicativo em Várzea Grande. Por fim, as vítimas foram brutalmente mortas a facadas e pauladas.
Durante sua audiência de custódia, Lucas afirmou que policiais o agrediram com “vários tapas na cara” enquanto estava detido na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Em resposta, o juiz converteu sua detenção de flagrante para preventiva.
Milton Pereira Merquiades, promotor de Justiça, apontou que tal comportamento, se comprovado, poderia constituir lesão corporal ou abuso de autoridade. “Estamos baseando nossas informações apenas na palavra do custodiado, já que ainda não acessei o laudo médico”, explicou o promotor, enfatizando, portanto, a importância de uma investigação aprofundada.
Adicionalmente, a polícia apreendeu dois adolescentes, de 17 e 15 anos, por envolvimento nos assassinatos. As vítimas, identificadas como Márcio Rogério Carneiro, Elizeu Rosa Coelho e Nilson Nogueira, desapareceram após saírem para trabalhar. Seus corpos foram descobertos em diferentes locais de Várzea Grande.
Os delegados Nilson e Olímpio da Cunha Fernandes Jr, da DHPP, classificam os suspeitos como “serial killers”, observando padrões consistentes no perfil das vítimas e nos métodos utilizados nos assassinatos. Eles relataram que os acusados confessaram a intenção de persistir nos crimes. A investigação prossegue para desvendar todos os aspectos desses chocantes eventos.
