Laudo do IML é inconclusivo sobre morte de idoso levado ao banco no RJ

Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto - Rio de Janeiro
Paulo Toscano e imagem reprodução

O Instituto Médico Legal (IML) não conseguiu determinar se Paulo Roberto Braga, de 68 anos, morreu antes ou após sua chegada à agência bancária em Bangu. Sua sobrinha, Erika de Souza Vieira Nunes, tentou sacar um empréstimo de R$ 17 mil sob circunstâncias suspeitas, resultando em sua prisão por fraude na última terça-feira.

Conforme o laudo do IML, a possível morte de Paulo ocorreu entre 11h30 e 14h, mas a exatidão do momento permanece incerta. Essa incerteza aumenta com o depoimento do médico do SAMU, que observou sinais de livor cadavérico. Esses sinais sugerem que a morte ocorreu aproximadamente duas horas antes de Erika entrar no shopping às 13h02. Entretanto, o atendimento no banco só ocorreu perto das 15h.

O laudo também notou que o corpo apresentava indícios de que Braga poderia ter morrido deitado, devido à distribuição do livor cadavérico. Estes detalhes técnicos são cruciais para entender a posição do corpo no momento da morte, o que pode fornecer pistas sobre as circunstâncias da morte.

Erika afirmou que o tio, residente em Bangu e recentemente tratado por pneumonia, desejava o dinheiro para comprar uma TV e realizar reformas em casa. Sob a direção do delegado Fábio Souza, a Polícia Civil continua a investigar as circunstâncias exatas da morte e a legalidade do empréstimo. O empréstimo não foi processado pelo banco, mas sim por uma empresa externa, exigindo a presença de Paulo no banco para concluir a transação.