Durante uma recente sessão da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, a deputada federal Erika Hilton (PSOL/SP) destacou a importância da legislação. Ela enfatizou como essa legislação protege o acesso de mulheres, meninas e outras pessoas gestantes aos serviços de saúde. Erika enfatizou que ninguém deve ser forçado a continuar uma gravidez resultante de violência.
No meio de seu discurso, depois que uma voz feminina interrompeu sua fala e desafiou sua terminologia, Erika respondeu firmemente “Sim, pessoas que gestam, goste a senhora ou não, e respeite a minha fala,” afirmou, insistindo no uso inclusivo da linguagem para incluir todas as pessoas gestantes.
Resistência e Críticas à Política “Pró-Vida”
Ademais, Erika também criticou a resistência de certos membros da comissão às normas que facilitam o acesso ao aborto seguro, especialmente para vítimas de estupro. Ela condenou a tentativa desses membros de legitimar resoluções que restringem esse direito essencial. “A tentativa de legitimar a resolução do CFM que impede meninas e mulheres de realizar o aborto é mais uma faceta da crueldade dos ditos ‘pró-vida’,” declarou Hilton em suas redes sociais.
Além disso, a deputada relacionou a luta desses membros por políticas mais severas com casos de injustiça social. Citou Chiquinho Brazão, acusado de assassinar Marielle Franco, e políticas que promovem violência institucional.
Finalmente, Erika Hilton continua a ser uma voz poderosa na política brasileira, lutando pelos direitos de todas as pessoas gestantes e desafiando as normas que perpetuam a injustiça e a desigualdade. Seu compromisso em abordar essas questões sensíveis e críticas é evidente em cada palavra que ela pronuncia no palco político.
