Após uma série de protestos e ameaças pessoais, incluindo ameaças de morte, Kleiton Lima renunciou ao cargo de técnico do time feminino do Santos, as Sereias da Vila. Alegações de assédio moral e sexual motivaram essa decisão significativa e cheia de controvérsias.
Protestos e Pressão Pública
Durante recentes partidas do Campeonato Brasileiro Feminino, protestos marcaram a presença contra Lima. Os problemas intensificaram-se neste fim de semana, levando Lima a renunciar para proteger a segurança de sua família e a integridade, bem como para proteger o clube de mais polêmicas. O Santos FC aceitou sua renúncia, com a esperança de encerrar o capítulo sobre essas perturbadoras alegações.
Alegações e Investigação Interna
Desde o ano passado, quando enfrentou múltiplas acusações por parte das jogadoras, Lima passou por um período turbulento no clube. Apesar de uma investigação interna do Santos inicialmente ter descartado as alegações como “frágeis”, os protestos continuaram. A decisão do clube de permitir seu retorno recebeu ampla crítica, especialmente de jogadoras antigas e atuais.
Defesa de Lima e Sua Saída
Lima negou veementemente todas as acusações de assédio em sua declaração e expressou o quão prejudiciais as acusações e ameaças têm sido para ele e sua família. “Tenho enfrentado dias muito difíceis. Pessoas têm me ameaçado, até de morte. Percebi o risco que estava correndo por algo atribuído a mim que não corresponde a todas as narrativas”, afirmou. Lima sempre manteve sua inocência e foi proativo em buscar vias legais para limpar seu nome.
Reações e Solidariedade
Durante o breve retorno de Lima, a comunidade futebolística mostrou sinais de solidariedade com as acusadoras. No jogo de reestreia de Lima contra o Corinthians, jogadoras da equipe adversária realizaram gestos simbólicos de silêncio e recusa em ouvir, apoiando as supostas vítimas. Jogadoras de outros times como Palmeiras e Avaí também se manifestaram contra Lima.
Próximos Passos
Wesly Otoni assumirá o cargo de técnico interino enquanto o Santos enfrenta este período desafiador. A gestão do clube agora precisa reconstruir a confiança e garantir um ambiente seguro para todas as suas jogadoras. O incidente destaca a necessidade de vigilância e responsabilidade nas instituições esportivas, assegurando que todos possam competir e trabalhar em ambientes livres de assédio e medo.
